No início da XIII Legislatura, o PS firmou acordos de incidência parlamentar com o BE, o PCP e o PEV. Mais recentemente, estabeleceu acordos com o PSD no âmbito de duas matérias políticas: descentralização e fundos comunitários. O PS assume desta forma uma posição central no sistema político, uma espécie de “partido-charneira” com o qual todos os outros podem negociar acordos ou formar eventuais coligações? “A atual situação resulta de um contexto político e económico específico, ou seja, a conjuntura desempenha um papel determinante para o atual posicionamento central do PS no sistema político português”, responde Bruno Ferreira Costa, professor de Ciência Política na Universidade da Beira Interior.