O atual modelo de financiamento do ensino superior tem nas receitas próprias das instituições um dos seus pilares. Por exemplo, o Instituto Superior Técnico, maior escola de engenharia do país com 11.533 alunos nos três ciclos de estudo e um corpo de 870 docentes e investigadores, dispõe de um orçamento anual na casa dos 100 milhões de euros. Metade são garantidos pela própria instituição e destes 10% são propinas. A realidade da maior parte das instituições de ensino superior não é muito diferente desta.