Em entrevista ao Jornal Económico, o ministro das Infraestruturas aceitou apenas falar sobre o sector ferroviário, evitando dossiers escaldantes que estão sob a sua tutela, como a TAP ou a Groundforce (ver texto ao lado). Pedro Nuno Santos acredita que os atrasos não farão com que Portugal perca os fundos comunitários atribuídos no âmbito do Ferrovia 2020, que têm de ser concretizados até ao final de 2023. E anuncia para o início do próximo ano a entrega para Avaliação de Impacte Ambiental da linha férrea de alta velocidade alternativa à linha do Norte, entre Lisboa e o Porto, que vai permitir viajar entre as duas maiores cidades do país em apenas uma hora e dez minutos.
A aquisição adicional de mais 36 locomotivas elétricas, depois das 55 anunciadas há poucas semanas, deverá ser acionada sempre depois de 2026, para aumentar a oferta de comboios permitida com a prevista quadruplicação da linha entre Roma-Arreiro e Braço de Prata, por exemplo.