Danos à propriedade, sequestros, ataques a parentes, intimidações, tentativa de homicídio, espancamentos, assalto a escritórios, abuso de autoridade e abuso sexual. É este o ‘filme’ das eleições mexicanas, que ocorrem este domingo, 6 de junho, e que se vai repetindo sempre que o país entra em campanha política – e concomitantemente se retira do lado civilizado do planeta. Para já – muito pode suceder em dois dias nas eleições mexicanas –, foram registados 762 ataques a candidatos (perto dos 774 nas eleições de 2018) e já morreram pelo menos 35 (bem longe ainda do máximo de 48 homicídios contabilizados há três anos).