A segunda volta das eleições municipais francesas realizada no passado fim de semana foi a última evidência de que o governo de Emmanuel Macron está, ao cabo de três anos – talvez demasiado depressa face às expetativas – no fim da linha. O presidente é o primeiro a reconhecer que alguma coisa terá de mudar, mas arrisca a que essas mudanças não lhe sejam especialmente favoráveis.