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Plano quinquenal chinês entreabre porta à União Europeia

China quer deixar de estar nas mãos da importação de tecnologia, mas considera que o comércio mundial é um bem que não deve ser minguado. É a vingança de Xi Jinping sobre Donald Trump.

Inovação e autossuficiência tecnológica – um jargão comum para os planos anuais de qualquer empresa industrial ocidental compartimentada entre duas assembleias gerais de acionistas, mas levemente bizarro numa organização que chegou a ter no horizonte abrangências como a Revolução Cultural ou o Grande Salto em Frente. Inovação e autossuficiência tecnológica são o jargão pós-capitalista que o Partido Comunista da China (PCC) elegeu para dar a conhecer os fios condutores do 14.º Plano Quinquenal (2021-2025). Desde logo, diametralmente diferente – num certo sentido é o oposto – do 13.º, no qual o PCC prodigalizava “as tarefas da reconstrução da defesa nacional e do exército até o ano de 2020”, como se lia na altura.

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