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Plano de Paz: Um passo de gigante para ele, um passo atrás para os outros

Mais um. O plano para a paz no Médio Oriente patrocinado por Trump não teve desta vez o colorido da presença dos palestinianos. Mas não será por isso que, em princípio, vai ter a mesma eficácia de todas as anteriores tentativas: nenhuma. Mesmo assim, há algumas novidade: é um plano em aberto (durante quatro anos), o que não parece mau, mas agrega um caderno de encargos que se confunde facilmente com uma tentativa de ingerência em assuntos internos da Palestina. Os outros planos não o faziam e não deram certo, diz o presidente norte-americano. Tem razão. Mas, no quadro deste conflito com 1.500 anos, ter razão não interessa nada.

Um passo gigante em direção à paz”. Foi assim que o presidente Donald Trump caraterizou o seu plano de paz para o Médio Oriente. A primeira reação ao plano de paz para o Médio Oriente (ou mais propriamente para Israel e para a Palestina) patrocinado pelo presidente norte-americano foi uma conjugação praticamente impossível até então das vontades dos três grupos radicalmente opostos de palestinianos na sua recusa: Hamas, Fatah e Jihad Islâmica até conseguiram encontrar-se sem se assassinar mutuamente, o que é um feito notável.

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