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Pita Limjaroenrat pode estar prestes a levar a Tailândia para lado nenhum

Tailândia é um país que fica entre os prospetos turísticos e ‘Plataforma’, um dos mais extraordinários romances do século (escrito pelo ‘maldito’ Michel Houellebecq), mas para além de ser um paraíso para confessáveis e inconfessáveis predileções de respeitáveis chefes de família e para jovens à descoberta dos encantos da comida de rua oriental, é também um país como qualquer outro. Tem eleições e tudo. E também uma família real que evolui à medida das suas próprias vontades (o rei até tem uma concubina ‘oficial’ depois de ter despachado três ou quatro casamentos) e uma casta militar que faz precisamente o mesmo. Mesmo quando essa vontade se consubstancia em golpes de Estado. Mas tudo isso vai sucedendo à margem do paraíso onde os turistas são enclausurados: em mordomias, saladas de fruta e sorrisos generosos, mesmo quando há atentados – o que sucede com assinalável frequência, mesmo que não com as dimensões descritas em ‘Plataforma’.

Tailândia é um país que fica entre os prospetos turísticos e ‘Plataforma’, um dos mais extraordinários romances do século (escrito pelo ‘maldito’ Michel Houellebecq), mas para além de ser um paraíso para confessáveis e inconfessáveis predileções de respeitáveis chefes de família e para jovens à descoberta dos encantos da comida de rua oriental, é também um país como qualquer outro. Tem eleições e tudo. E também uma família real que evolui à medida das suas próprias vontades (o rei até tem uma concubina ‘oficial’ depois de ter despachado três ou quatro casamentos) e uma casta militar que faz precisamente o mesmo. Mesmo quando essa vontade se consubstancia em golpes de Estado. Mas tudo isso vai sucedendo à margem do paraíso onde os turistas são enclausurados: em mordomias, saladas de fruta e sorrisos generosos, mesmo quando há atentados – o que sucede com assinalável frequência, mesmo que não com as dimensões descritas em ‘Plataforma’.

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