As empresas podem – e devem – desempenhar um papel mais importante nas sociedades, tendo em conta os interesses dos seus diferentes stakeholders (partes interessadas). É isto que defende Edward Freeman, professor de administração e empresas e de ética na Escola de Negócios de Darden, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, e autor da teoria do stakeholder, uma ideia creditada como a base da crescente preocupação empresarial com a responsabilidade social e a sustentabilidade. Em entrevista, diz que os grandes desafios da atualidade passam por incluir os mais desfavorecidos no sistema económico, porque isso criará valor, e defende que a ética tem de passar a ter um papel central no debate público.
“Este é o tempo da ideia do capitalismo de stakeholders”, garante.