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Pedro Sánchez recupera fôlego político face ao PP

As duas eleições que os espanhóis aguentaram em 2019 faziam prever que os socialistas não iriam chegar ao fim da legislatura. Afinal vão chegar, e a liderança do Partido Popular, efetivada nas sondagens ao longo do último ano, parece estar a a esfumar-se.

Foi nos últimos dias de maio passado que tudo mudou: pela primeira vez desde 2017 os socialistas espanhóis (PSOE) eram ultrapassado nas intenções de voto pelo rival Partido Popular (PP), na altura já liderado pelo galego Alberto Núñez Feijóo. Era a constatação de dois factos, ambos perniciosos para o futuro político de Pedro Sánchez, chefe do governo e líder do PSOE: a estratégia de união do PP em torno de um líder apoiado por (quase) todos, mesmo que a custo de vários egos, estava a resultar; e os espanhóis demonstravam ter esgotado a sua paciência para as lutas entre os socialistas e os seus parceiros de coligação, o Unidas Podemos (a versão espanhola da geringonça).

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