A experiência ganha por Pedro Reis na AICEP, a que presidiu entre dezembro de 2011 e abril de 2014, foi de tal maneira definidora do perfil político do ministro da Economia que sobravam poucas dúvidas sobre o rumo que iria dar a uma pasta historicamente menorizada face ao Ministério das Finanças. Em vez de ser mais um centro de custos no Governo, como tantos outros ministros, Pedro Reis pôs sobre a mesa do primeiro-ministro uma estratégia mais ousada e talvez mais rentável para o país: tornar-se um centro de receita, isto é, colocar a atração de investimento estrangeiro no centro das operações. “Estou convencido de que esta é mesmo a peça mais importante que ainda falta pôr a funcionar plenamente na economia portuguesa”, diz ao JornalEconómico.