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Paulo de Morais: “Se as escolas fossem como a Justiça estavam no ano letivo de 1999”

No “Pequeno Livro Negro da Corrupção”, Paulo de Morais traça o retrato dos principais esquemas, da Expo 98 ao BES e Novo Banco, passando pelo Euro 2004 e BPN. Tem dúvidas quanto ao plano do Governo para travar a corrupção e contesta a permissibilidade da Justiça e reguladores.

Paulo de Morais é um das vozes mais ativas no combate à corrupção em Portugal, seja nos corredores da Assembleia da República ou nas várias áreas da sociedade, do futebol à cultura, onde o fenómeno se entranhou. Em entrevista ao Jornal Económico, a propósito do lançamento do seu novo livro “O Pequeno Livro Negro da Corrupção”, o ativista e professor universitário defende que a corrupção e a captura da política pelos interesses económicos “inibem o desenvolvimento do país” e colocam a democracia em xeque, devido aos níveis de promiscuidade no Parlamento. Contesta a passagem de Mário Centeno para o Banco de Portugal e não acredita que o Novo Banco vai atingir contornos semelhantes aos do BPN – que define como “a maior fraude do regime” –, mas prefere esperar para “fazer as contas”. Candidato à Presidência da República em 2016, descarta uma recandidatura e aponta para a ex-eurodeputada socialista Ana Gomes.

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