A tarde descia sobre a colina e o sol entrava, oblíquo, pela sala que serve de escritório ao produtor Paulo Branco, que é também programador, exibidor e distribuidor cinematográfico. Mas já lá vamos, às diferentes facetas deste homem que respira cinema. Por ora, a fotógrafa dispara a câmara, quer tirar “um retrato”. E procura o adereço certo. Uma cadeira destaca-se entre a amálgama de cadeiras, qual pequena plateia. Melhor, um par se destaca. Comenta que foi usado em “Le soulier de Satin” (1985), o segundo filme do longo rol que produziu de um dos nomes incontornáveis do cinema português, Manoel de Oliveira.