Skip to main content

Parque Natural do Douro Internacional: O magnetismo das arribas

As placas à beira da estrada e à entrada das aldeias não enganam: a grafia é dupla. Como na Fraga do Puio, que soa seco e agreste e dá passinhos mansos quando dito em mirandês: Peinha de L Puio. Não é só uma fraga, é um abraço entre rio e escarpas de cortar a respiração.

Por terras do Douro Internacional o silêncio é quem mais ordena. É rei e senhor. É avassalador. Como as paisagens. Esmagador. Como as imponentes arribas que acompanham o rio Douro a fazer de fronteira com Espanha. E delicado. Como a dança das rapinas que se elevam no céu aproveitando as correntes de ar quente ao final da manhã. Se há miradouros fáceis de alcançar com vistas de cortar o fôlefgo, outros imploram descidas e subidas tremendas para chegar a promontórios que, no minímo, ficarão na memória por muito tempo.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico