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Paris alerta para a fragilidade estratégica da UE e faz regressar debate sobre exército comum

Governo de Macron massacrou a administração Biden a propósito do AUKUS: em termos geoestratégicos, é igual à de Donald Trump. E os 27 não podem viver sob essa ameaça.

A tríplice associação militar entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália (AUKUS), com vista a uma observação mais atenta do Mar da China e de todo o sudoeste asiático enquanto região geopoliticamente instável, tem-se revelado um fator de ignição de uma série de crises, umas previsíveis e outras nem tanto. A resposta da China faz parte do bloco das crises previsíveis, assim como o alinhamento do Irão para terrenos mais próximos dos antigos impérios do Meio e dos Czares era menos previsível. Já a crise que se adensou na União Europeia faz também parte do bloco previsível.
A Comissão Europeia queixou-se moderadamente de não ter sido consultada aquando da formação da tríplice aliança e se, por um lado, pouco parece ter a ganhar com um eventual alinhamento na aventura bélica do AUKUS, por outro faz sentido que se sinta melindrada pela grosseira falta dos norte-americanos para com um parceiro da aliança transatlântica.

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