A decisão de levar o presidente da Câmara do Porto a julgamento pelo crime de prevaricação, devido ao “caso Selminho”, no qual Rui Moreira é acusado de ter lesado os interesses da autarquia num litígio com a empresa imobiliária da sua família sobre direitos de construção num terreno na cidade, não abalou os aliados do movimento de cidadãos que venceu as autárquicas de 2013 e 2017. Mantêm-se uma elevada probabilidade de ao CDS-PP, parceiro no atual e anterior executivo de Moreira - visto pelo líder centrista, Francisco Rodrigues dos Santos, como “exemplar no cumprimento dos valores éticos na política e na intransigente defesa do interesse público” -, se juntar a Iniciativa Liberal, com o contributo de Tiago Mayan Gonçalves, que nas presidenciais obteve 8,12% dos votos no concelho.