Skip to main content

Os rios com que sonhamos

Talvez nos iludamos nos sonhos, mas talvez nos iludamos menos. Há uma sinceridade da mente consigo própria no sonho. Talvez porque sonhar seja mais da ordem do que nos acontece do que do fazemos acontecer. Há neles uma vocação ecológica e comunitária.

Não há política sem sonho e dizê-lo é como dizer que não há política sem utopia, sem a imaginação do futuro, a liberdade de o conceber, ir fazendo caminho, ir ajeitando-o, e nisto realizarmo-nos como comunidade livre de cidadãos.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico