Apesar de o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, ter defendido, na conferência da OCDE, “a importância e o compromisso do Governo para a promoção do mercado de capitais português” e ter mesmo referido algumas linhas orientadoras da sua ação, o Governo não contemplou medidas para dinamizar o mercado de capitais na proposta de Orçamento do Estado para 2021. Essa ausência de medidas para “criar um mercado de capitais mais robusto” e para “colocar as poupanças dos portugueses ao serviço da economia nacional” – como defendeu o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, na apresentação, em Lisboa, do relatório da OCDE sobre o mercado de capitais em Portugal – não passou despercebida ao mercado financeiro.