“Todos os partidos defendem eleições antecipadas, excetuando os três que sustentam o atual Governo Regional, que querem manter o seu poder a todo o custo”, apontou, acrescentando que "a legitimidade para o exercício desse poder está absolutamente manchada pelo pacto corruptivo que esta investigação denunciou e que levou a uma situação política absolutamente insustentável, a qual só pode ser clarificada com novas eleições, devolvendo a palavra ao povo".
“Os madeirenses e porto-santenses têm o direito de decidir o seu futuro, e isso só é possível com novas eleições democráticas”, referiu.
Em linha com o PS Madeira, também o Chega Madeira concorda com eleições antecipadas. Para Miguel Castro é a solução "à situação de instabilidade criada pelas graves suspeitas de corrupção que hoje pairam sobre o executivo regional e camarário". Na perspectiva do Chega, a solução das eleições antecipadas garante "um grau de coerência quanto à opção que seguiu na República, após a demissão do primeiro ministro".
À esquerda, também o BE Madeira sinalizou que a saída para a crise política seria as eleições. “A única alternativa aceitável é voltar a dar a voz ao povo”, disseram os bloquistas.