Este milénio tem sido o do fim da linearidade. Se dúvidas havia, deixaram de fazer sentido. Aprendemos desde pequenos não a torcer pepinos, mas a raciocinar linearmente. Um exemplo são as regras de três simples dos tempos da escola,
pouco depois da tabuada. E mentalmente fazemos contas, sempre a pensar proporcionalmente. Já Aristóteles escrevia na “Poética”, em 335 a.C., que uma história deve ter um princípio, um meio e um fim, uma sequência linear.
O mundo é complexo, não real
Prever, hoje, não é uma ciência, é uma arte. Como disse Bohr, prever é difícil, sobretudo se for o futuro. Para alguns, tem uma dimensão teológica: vamos em frente, seja o que Deus quiser
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