A declaração final da cimeira do G-20, que aconteceu esta semana no Rio de Janeiro, é, no mínimo, inesperada: em vez das tradicionais considerações políticas, os países envolvidos optaram por seguir uma linha de defesa de uma melhor distribuição da riqueza global, de luta contra a pobreza e contra a fome. O analista Seixas da Costa questiona-se sobre se “o G-20 quererá substituir a ONU”, o lugar certo, na sua ótica, para concentrar os esforços globais na luta contra a pobreza, a fome e a exclusão.