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O Egipto e Outros Textos sobre o Médio Oriente: Pela lupa de Eça de Queiroz

Durante uns dias, várias festas assinalam a então extraordinária obra de engenharia que, como se virá a verificar nas décadas seguintes, assumirá enorme importância geoestratégica.

Hoje pela manhã fomos tomar um banho turco (...). Então, recomeçou a operação de massagem. O núbio estende-me sobre um divã de pedra, coloca-me na posição precisa, e espalmando as mãos, carrega fortemente sobre as clavículas; depois, com gestos lentos, prudentes, monótonos, comprime o tórax, aperta docemente os braços, enerva os rins, distende o pescoço, amassa, abate, mói… As vértebras estalam, os ossos rangem, a musculatura afrouxa-se; vem-me um grande cansaço, uma prostração; sinto uma infelicidade voluptuosa – e entretanto a sua mão aberta corre-me pela pele com uma pressão magnética e cativante (…). Fica-se aniquilado, inútil; está-se saturado de frouxidão, feliz de fadiga, cansado de estar mole!”

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