Hoje proliferam os convites a desligarmo-nos. Das redes sociais, do email, das plataformas, para a nossa desintoxicação digital. E também do ritmo acelerado, produtivista, em que fazemos do tempo não uma casa habitável mas uma indústria de alto rendimento. Porém, este convite é feito para que, desligando-nos, possamos restabelecer a energia e a capacidade de voltar a mergulhar na mesma indústria.
O desligamento do mundo e a questão do humano
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Este livro propõe-se pensar sobre esse desligamento de fundo, à procura de identificar aquilo de que nos desligamos, aquilo que conferiu legitimidade e valor aos modos por que nos desligamos e medir o alcance da mudança que está em curso. Qual vai ser o nosso futuro com as máquinas?
