Nada disso passou pela cabeça de Valter Lobo, cantor e compositor português, quando preteriu a advocacia pela música. Se não era um ‘chamamento’, era algo parecido, pois em casa não havia o hábito de se ouvir música. Foi ainda em Fafe, terra natal de Valter, que teve o primeiro contacto com a guitarra acústica. Autodidata, a dada altura, quando percebeu que já dominava o instrumento e a voz, tudo aconteceu com naturalidade. Começou a compor e formou uma banda ou duas, já em Braga, nos tempos da faculdade. Como o próprio diz, “comecei tarde, com 27 anos”, mas não mais largou a guitarra e a vontade de escrever letras que lhe dessem paz de espírito.