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“Normalização da extrema-direita europeia é uma estratégia da Rússia”

O economista António Rebelo de Sousa vai apresentar no dia 21 de março o seu novo livro, “Da Reforma do Capitalismo”, onde reflete sobre as mudanças que o sistema tem de levar a cabo para se reinventar e ter futuro. Foi o tiro de partida para uma conversa a que pode assistir na JE TV, através do QR Code nestas páginas e em www.jornaleconomico.pt.

No próximo dia 21 de março vai lançar no Grémio Literário o seu novo livro, “Da Reforma do Capitalismo”, que tem prefácio de Nuno Cunha Rodrigues e posfácio de António Mendonça, bastonário da Ordem dos Economistas. Porquê este livro, neste momento?
Já há muito tempo que tenho estado a acompanhar a produção teórica de vários autores sobre a evolução do sistema capitalista. Como é que o sistema capitalista tem evoluído, quais as suas virtualidades, as suas insuficiências e as suas perspectivas futuras. E tenho visto as mais diversas análises, digamos, de uma orientação mais radical, como é o caso, por exemplo, de Michael Hudson, que foi um dos autores que eu também referi ao longo do meu livro e até trabalhos de de reformistas como Geithner, que foi inclusive secretário de Estado do Tesouro do presidente Obama e presidente do FED de Nova Iorque. E autores da chamada esquerda democrática e outros que, sendo socialistas democráticos, são de um pendor mais esquerdizante, digamos assim, como é o caso do Thomas Piketty. Entendi que seria importante pegar essas contribuições e noutras e chegar às minhas próprias conclusões e defender o que penso que poderá vir a acontecer ao sistema de economia de mercado. Como poderá evoluir e que reformas necessita.

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