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Navigator tomba mais de 6% após resultados. Discurso de Lagarde em destaque esta semana

A fabricante de papel apresentou as contas referentes ao primeiro trimestre e o sentimento dos investidores fez-se sentir, fazendo desvalorizar os respetivos títulos. A semana abre com dados referentes à produção industrial. Presidente do BCE vai falar em dois eventos.

A Navigator perdeu mais de 6% na sexta-feira e registou a queda mais acentuada na sessão de sexta-feira do PSI. O índice encerrou a última sessão da semana com perdas, ao recuar 0,48% para os 6.887 pontos.

A Navigator apresentou contas após o encerramento dos mercados de quinta-feira, tendo dado a conhecer um das recuo de 10,6% nos lucros, até aos 64,1 milhões de euros no primeiro trimestre. As contas desiludiram os investidores, de tal modo que as ações da fabricante de papel desvalorizaram 6,63% e terminaram o dia a ser negociadas nos 4,084 euros.

Seguiu-se a Mota-Engil, a perder 3,11%, até aos 3,858 euros. De referir que a empresa apresenta resultados na próxima terça-feira. Mais atrás, a EDP Renováveis resvalou 2,57% e ficou-se pelos 14,78 euros, ao passo que a cotação da Semapa derrapou 2,17%, para 16,22 euros.

Por outro lado, o Millenium BCP continua em destaque pelos melhores motivos, ao subir 2,43%, até aos 0,3539 euros por título. Logo a seguir, a Jerónimo Martins somou 1,48% e alcançou os 20,52 euros.

Entre as principais praças europeias houve um sentimento geral de leves perdas, na sequência de o Eurostat confirmar a estabilidade da inflação em 2,4% na zona euro em abril. O maior tombo foi protagonizado pelo índice britânico, na ordem de 0,27%, seguido pelo francês, que escorregou 0,26%. O índice agregado Euro Stoxx 50 e a Alemanha perderam ambos 0,17%, ao passo que Itália resvalou 0,02%.

Espanha fugiu à regra e ganhou 0,25%.

Olhando para esta segunda-feira, destaque para a divulgação dos dados referentes ao índice de preços na produção industrial em abril, que serão revelados pelo INE. Também a abrir a semana, o BdP divulga um relatório acerca da implementação da política monetária em 2023.

De resto, os dias que se seguem deverão ser importantes no que diz respeito à antecipação de um eventual corte nas taxas de juro de referência do BCE. Nesse sentido, sobressaem discursos da presidente daquele organismo, Christine Lagarde, agendado quarta-feira (evento da ESMA) e quinta-feira (G7 em Itália).