Manuel Caldeira Cabral foi ministro da Economia entre 2015 e outubro de 2018, na primeira legislatura de António Costa. Em entrevista ao Jornal Económico, defende instrumentos de crédito mistos para as empresas e mais financiamento através de capitalização na retoma. O atual administrador na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões lançou o livro “Construir uma alternativa: a política económica da geringonça e a resposta à crise da Covid-19”, editado pela Dom Quixote. Acredita que um imposto mínimo global para as empresas irá criar mais justiça fiscal, mas está contra subir impostos no atual contexto.
“Não é possível salvar todos os sectores”
Ex-ministro da economia acredita que a retoma passa por políticas sectoriais e diz que o alargar da base fiscal, com um imposto mínimo global para empresas, deverá permitir que haja uma redução da necessidade futura de aumentar impostos.
