Ao contrário de vários outros cenários internacionais – o Irão, a Arábia Saudita e Israel, pelo menos – as relações entre os Estados Unidos e a China não vão, sob a nova administração Biden, sofrer alterações substanciais. Pelo menos, disse o novo presidente norte-americano, para início de conversa. O tema era um dos que suscitou mais dúvidas ao longo de toda a campanha para as presidenciais: Biden nunca foi nem explícito nem suficientemente claro em relação ao que contava fazer, enquanto presidente, com as tumultuosas relações entre o seu país e o Império do Meio. Como também nunca disse que a estratégia da anterior administração, liderada por Donald Trump, era lesiva para os interesses dos Estados Unidos.
Nada de novo entre Pequim e Washington
Democratas e republicanos convergem nas reticências quanto à China. Ou seja, as relações entre os países continuarão tensas. Biden tem muito mais a perder.
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