A venda de seis barragens transmontanas ao consórcio francês continua a gerar polémica. Depois das suspeitas de “borla fiscal” denunciadas pelo PSD e BE num negócio que devia ter-se traduzido em 110 milhões de euros em impostos, a entregar às regiões abrangidas pelas barragens do Douro, o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) reclama ao Governo a entrega “imediata” ao fundo local daquele valor em imposto do selo (IS). Justifica que “não cuidou de obrigar a EDP a pagar, assim reparando uma parte do prejuízo que causou às populações”. E revela ao Jornal Económico (JE) que está a preparar uma queixa a Bruxelas por eventuais auxílios de Estado.