Skip to main content

Moïse é o último caso da longa lista de estadistas assassinados

Presidente do Haiti tornou-se o sétimo chefe de Estado ou Governo a ter morte violenta no século XXI. Atentados e golpes militares eram mais comuns nos anos 70 e já quase não acontecem no Ocidente.

As circunstâncias da morte do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, assassinado a tiro por um grupo de homens que entraram em sua casa na madrugada de quarta-feira, deixando a primeira-dama em estado crítico, destoa pelo local do crime da tenebrosa tradição de mortes violentas de chefes de Estado e Governo. São raras as ocasiões em que o homicídio ocorre dentro da residência familiar da vítima, sendo preciso recuar até 1994 para encontrar algo similar, quando a primeira-ministra ruandesa Agathe Uwilingiyimana foi morta na casa onde se escondera após o avião dos presidentes do Ruanda e do Burundi ser abatido por mísseis, iniciando o genocídio que provocou cerca de meio milhão de mortes.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico