A martirizada sociedade moçambicana tem perante si duas frentes de guerra potencial – uma interna e outra externa – que podem minar o futuro do país por muitas décadas (segundo apreciação da própria ONU) e que, no imediato, estão a exercer forte impacto sobre uma população fundamentalmente pobre. E se na frente interna as notícias vão no bom sentido, as incursões externas no norte de Moçambique não só continuam como parecem estar a alargar o seu espectro geográfico.
Moçambique: ataques exteriores aumentam zona de impacto
Apesar das declarações do governo de Maputo, a insurgência parece continuar, três anos depois, fora do controlo. Na frente interna as notícias são melhores: a autoproclamada Junta Militar da Renamo parece cada vez mais próxima do acordo de paz de 2019.
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