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Microsoft reforça máximos históricos, mas o LEI…

Fecho da semana: Índices acionistas lateralizam junto a recordes, sobretudo os norte-americanos com maior peso das tecnológicas, mas persistem sinais de abrandamento económico.

A Microsoft manteve esta semana o estatuto de empresa mais valiosa do mundo, uma capitalização bolsista de quase 3,4 biliões de dólares, ou seja, cerca de 12,5% do PIB nominal dos EUA em 2023 de 27,36 biliões de dólares. A market cap mais elevado da Microsoft antes da implosão das dotcom foi de 613 mil milhões de dólares no dia 27 de dezembro de 1999, correspondendo na altura a 6,4% do PIB nominal americano de 9,63 biliões de dólares. Há 25 anos a Microsoft era já uma gigante multinacional, com receitas de 20 mil milhões de dólares, tendo estas decuplicado até 2023, sendo hoje 0,8% do PIB nominal, mas em 2000 eram de apenas 0,2%. Em 1999 as receitas eram 30 inferiores ao valor de mercado da Microsoft, mas em junho de 2000 haviam descido para 10, com a implosão das dotcom, baixando gradualmente até 3 vezes em 2008, 2011 e 2012. Atualmente, voltou a superar os 15, a market cap face às receitas. Cisco, Intel, Microsoft e Hewlett-Packard eram bigcaps em 2000. É impossível identificar os picos e os mínimos do mercado em tempo real, mas haverá espaço limitado para novos movimentos ascendentes do índice S&P 500. No entanto, um ajustamento pode não ocorrer necessariamente no imediato, não devendo os investidores cortar ganhos, mas perdas, conscientes de que os múltiplos são elevados atualmente. De acordo com a Bloomberg, o máximo histórico nos 4816,35 pontos em 24 de março de 2000 do Nasdaq 100 só viria a ser superado em 15 de agosto de 2016 nos 4837,67. Hoje cota quase em 20 mil pontos.

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