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Messi. Sem mais nada para conquistar, resta-lhe o sonho americano

Com todos os troféus coletivos e individuais conquistados, um dos melhores futebolistas de todos os tempos vai agora jogar no clube mais modesto da Major League Soccer. Sozinho, Messi vale mais do que os seus companheiros todos juntos.

Reza a lenda que Alexandre, o Grande (considerado o maior líder militar da Antiguidade), contemplando a vastidão do seu império, chorou ao perceber que não havia mais nada para conquistar. Com o passe na mão, todos os troféus coletivos e individuais que um futebolista pode ambicionar e absolutamente incompatibilizado com o Paris Saint Germain, Lionel Messi tornou-se no jogador livre mais desejado da história do futebol e o seu destino deixou em suspenso os adeptos de futebol. Quando muitos já sonhavam com a reedição dos duelos com Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita e outros tantos preparavam-se para assistir a um regresso glorioso a casa (que é como quem diz a Barcelona), o astro argentino que levou a sua seleção à improvável conquista do título mundial (37 anos depois de Maradona espalhar poesia e imortalidade nos relvados mexicanos), fintou todas as previsões. O jornalista Fabrizio Romano, cujo perfil no Twitter é seguido religiosamente por mais de 15 milhões de adeptos que esperam a qualquer momento pelo definitivo “Here We Go” (expressão com que este especialista sela as transferências mais mediáticas) deixou a bomba na rede social. “Messi vai jogar na MLS. Não há hipóteses para o Barcelona ou Al-Hilal apesar das tentativas”, exclamou Fabrizio Romano, numa das transferências mais surpreendentes de um mercado de verão que ainda agora está a dar os primeiros passos. Mais tarde, a confirmação viria de viva voz: “Não volto ao Barcelona, vou para o Inter Miami”. Em entrevista ao “Sport” e ao “Mundo Deportivo”, o criativo justificou a escolha com o receio de um impasse relativo e um possível regresso ao Camp Nou e descartou a ida para outras “Big5”: “Quero desfrutar o dia-a-dia e viver a MLS de outra maneira… com a mesma responsabilidade só que com mais tranquilidade”.

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