Semana negativa para ações e obrigações, tanto na Europa como nos Estados Unidos da América (EUA). Os mercados acionistas e os segmentos obrigacionistas foram penalizados pelas perspetivas de uma inflação mais persistente e duradouro por um período mais longo do que o esperado inicialmente, impulsionando as taxas de juro, sobretudo as de longo prazo, nomeadamente os rendimentos do tesouro. E se na Europa é a ameaça de um eventual cenário de estagflação que regressa novamente com a subida dos preços dos combustíveis e a persistência da inflação, associada a uma crescente deterioração da economia (o Ifo alemão espera contração de 0,4% da economia germânica em 2023), nos EUA é a força da economia que preocupa, regressando de novo o foco dos investidores à evolução da inflação e das taxas de juro.