A Mota-Engil está presente em Moçambique desde 1991 e apesar das crises económicas, da instabilidade política, das catástrofes naturais e do mais recente problema da segurança, o grupo liderado por António Mota e por Gonçalo Moura Martins tem perseverado e o mercado com vista para o Índico já é o segundo maior da construtora em África em volume de negócios e em carteira de encomendas, neste caso um pouco acima de 400 milhões de euros, de acordo com informações recolhidas pelo Jornal Económico junto de fonte oficial da Mota-Engil. Na semana que foi marcada pela tomada de posse do segundo mandato do presidente moçambicano, Filipe Nyussi, dois dos mais destacados representantes políticos portugueses na cerimónia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, sublinharam a relevância das relações económicas entre as empresas dos dois países. Um quadro em que se destaca a Mota-Engil, pelas quase três décadas de presença no país e pelo crescimento da operação, uma vez que no primeiro semestre de 2019, o volume de negócios do grupo neste mercado mais que duplicou (subida de 114%) face ao período homólogo, embora não tenham sido divulgados os dados absolutos.