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Memórias pessoais e transmissíveis

Mas os diários da minha tia Gália eram de um tipo muito específico: à medida que os lia, a sua textura peculiar — que se assemelhava sobretudo a uma rede de pesca de malha grande — tornava‑se cada vez mais enigmática e interessante.

Na minha infância, nas grandes exposições de arte, era sempre possível ver visitantes de um determinado tipo. Por qualquer razão, eram na sua maioria mulheres que passavam de uma tela para outra, inclinavam‑se para as legendas informativas e tiravam apontamentos em folhas ou nos cadernos.”.

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