Covid-19 impediu Mário Centeno de receber um abraço de António Costa na terça-feira, ficando a “palavra dada, palavra honrada” do primeiro-ministro de que o receberá logo que termine o distanciamento social. Mas não foi a única coisa que a pandemia roubou ao ainda ministro das Finanças, que sai do Governo meses após ver confirmado o primeiro superavit da democracia portuguesa, com um excedente orçamental de 0,2% em 2019, pois além de um resultado histórico deixa para quem fica a garantia de uma das piores recessões de sempre em Portugal.