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Lusoponte lucra 23,8 milhões de euros em ano de pandemia

Mota-Engil assumiu o controlo acionista da concessionária das pontes Vasco da Gama e 25 de abril, tendo como único parceiro o grupo francês Vinci. A dívida bancária foi saldada, o tráfego está a recuperar e o aeroporto no Montijo será a cereja no topo do bolo.

A nove anos do fim da concessão (2030), a Lusoponte apresenta uma saúde financeira difícil de encontrar nos dias que correm com capitais próprios acima de 80 milhões de euros. Obteve lucros de 28,3 milhões de euros no ano passado, apesar da forte quebra de tráfego provocada pela pandemia. Vai encerrar o presente exercício sem qualquer dívida bancária. E em março passado já registou mais tráfego que no período homólogo de 2020, invertendo a tendência de quebra. Acresce a isto o facto de ter o exclusivo sobre a exploração de qualquer travessia rodoviária que venha a ser construída no rio Tejo a jusante de Vila Franca de Xira e de poder ser uma das maiores beneficiárias em receitas e em lucros caso o futuro aeroporto de Lisboa seja implantado no Montijo, para que se percebam os racionais que levaram António Mota e Gonçalo Moura Martins, respetivamente presidente e CEO da Mota-Engil, a ir a jogo e despender cerca de 28 milhões de euros para passar a deter 50,7% do capital da Lusoponte.

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