A nova agência tem um plano estratégico a três anos: tornar-se uma referência criativa na Europa, faturar até quatro milhões de euros e ter na carteira um terço dos clientes a trabalhar em mais do que um mercado. “O objetivo é ajudar os clientes a construirem marcas consistentes e a criarem sinergias de investimento publicitário em várias geografias, seja Angola, Moçambique, Brasil ou Europa”, dizem Miguel Simões, CEO da Lola-MullenLoweGroup para a Europa Ocidental, e Rodrigo Silva Gomes, CEO da Normajean, ao Jornal Económico. Em termos práticos, passa a haver troca de conhecimentos, colaboradores e apoio a clientes. Não há qualquer entrada accionista no capital da Normajean ou troca de participações. Envolvidos no processo estão também Sérgio Lobo, director criativo da Normajean, e Chacho Puebla, Chief Creative Officer (CCO) da Lola. A nova agência apresenta uma proposta de valor para as marcas portuguesas com aspirações globais – criatividade pensada localmente, mas preocupada com o mercado internacional – mas também para as marcas globais que se sentem locais. “O global reach funciona nos dois sentidos”, explica Rodrigo Silva Gomes.