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Lisboa contraria perdas europeias com BCP em máximos de 8 anos. Dados da inflação marcam o dia

As bolsas europeias registaram uma sessão de perdas mas o mesmo não ocorreu em Lisboa, onde houve subidas da maioria das cotadas. Esta quarta-feira, sobressaem os dados da inflação na zona euro.

A bolsa de Lisboa registou, esta terça-feira, uma sessão positiva, já que o índice PSI subiu 1,04%, a beneficiar particularmente da subida da cotação de mercado do Millenium BCP. Por outro lado, os mercados europeus registaram sentimento negativo, quando se aproximam dados da inflação e a reunião do BCE.

O banco subiu 3,89% até aos 0,3969 euros por ação, o que corresponde a um máximo dos últimos oito anos. A cotação de mercado do BCP beneficiou da subida do preço-alvo atribuído pelo Santander, naquele que foi o segundo upgrade da semana. Isto porque, na segunda-feira, o KBW tomou a mesma decisão.

Entre as cotadas que mais subiram, seguiu-se a Semapa, na ordem de 2,51%, até aos 15,52 euros, ao passo que a Mota-Engil deu um salto de 1,22%, para 15,52 euros. Mais atrás, a EDP Renováveis ganhou 0,89% e atingiu os 13,53 euros.

No 'vermelho', a queda mais forte foi a dos títulos da Jerónimo Martins, que derraparam 0,52%, até aos 19,16 euros.

Entre os mais importantes índices europeus, o sentimento foi bastante distinto, com as inseguranças dos investidores a estarem ainda ligadas aos sinais de arrefecimento da economia chinesa. Os números pesaram sobretudo no sector do luxo, que registou perdas fortes.

Em simultâneo, o impasse político que se vive em França continua a gerar dúvidas, pelo que o principal índice, o CAC 40, caiu 0,69% na sessão. O índice agregado Euro Stoxx 50 perdeu 0,67%, ao passo que Espanha e Alemanha registaram perdas de 0,49% e 0,42%, respetivamente. O Reino Unido escorregou 0,18%. Em sentido contrário, Itália fugiu às quedas, ao ganhar 0,03%.

Olhando para esta quarta-feira, em termos macro, destaque para os dados da inflação na zona euro, que vão ser dados a conhecer pelo Eurostat, às 10 horas. Trata-se de um indicador particularmente importante na economia, nomeadamente pelo peso que tem nas decisões ligadas à política monetária.