Os novos dados sobre a aceleração da desinflação na economia dos Estados Unidos da América impulsionaram a sessão bolsista desta terça-feira, em toda a Europa. Por cá, a bolsa de Lisboa deu um salto de 0,63%, até aos 6.340,49 pontos. O sector da energia destacou-se, com ganhos que empurraram o PSI para as negociações em terreno positivo.
Os títulos da EDP Renováveis dispararam 4,43%, até aos 16,16 euros, seguidos pelos da EDP, que se adiantaram 2,71% e alcançaram os 4,275 euros. No caso da Greenvolt, houve uma subida de 2,44%, para 6,725 euros, ao passo que a REN avançou 0,82%, até aos 2,45 euros. Em sentido contrário, as ações da NOS derraparam 1,03% e terminou nos 3,45 euros, ao passo que o BCP recuou 0,70%, para 0,2856 euros.
Entre os índices europeus, foi notório o dia 'verde', a beneficiar precisamente dos dados macro que chegaram dos EUA. A inflação ficou-se pelos 3,2% em outubro, abaixo do esperado (3,3%) e a desacelerar 0,5 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, quando foi de 3,7%. A variação leva a crer que a economia está a perder força, em linha com aquele que é o objetivo ligado à política de subidas agressivas das taxas de juro.
Nesse sentido, os números agora conhecidos levam a crer que a estabilização dos juros pode mesmo guiar as próximas reuniões da Reserva Federal (Fed). De todo o modo, a inflação continua acima do objetivo, que dita que este indicador não deve registar variações acima de 2% em termos homólogos.
O índice da Alemanha ganhou 1,77%, enquanto Espanha se adiantou 1,64%. O índice agregado Euro Stoxx 50 subiu 1,43%, seguido por Itália, que ganhou 1,42%. A subida mais ligeira foi protagonizada pelo índice do Reino Unido, em 0,17%.
No que diz respeito ao crude, registava-se no final da sessão uma subida de 1,38%, até próximo dos 80 dólares por barril.