A banca prepara-se para a reestruturação dos créditos a empresas viáveis, após as moratórias, mas as soluções não incluem, para já, as “prometidas” garantias estatais de 25%. Isto porque as condições que foram incluídas na ficha técnica da Linha Retomar, por imposição do Ministério das Finanças, são de tal maneira restritivas que os bancos não vêem grande utilidade. Razão pela qual a medida de apoio do Estado que foi aprovada em Conselho de Ministros em meados de Julho, até ao fecho da edição ainda não tinha visto a luz do dia, apesar de estar em vias de ser publicada, segundo apurou o Jornal Económico (JE). O atraso deveu-se ao facto de a banca não concordar com as condições. O Banco de Fomento esteve até ao fim a fazer alguns ajustes para tornar a linha mais atractiva. Mas a margem de alteração era pequena.