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Junho inicia com máximos históricos, mas…

… é o início do verão, historicamente um período menos favorável para os mercados acionistas. Desde 1950 a 2017, o meses de junho, agosto e setembro tiveram retornos médios negativos.

O “Livro Bege”, relatório sobre a situação económica dos EUA, publicado a meio da semana pela Reserva Federal norte-americana (Fed), refere que o crescimento económico aumentou a um “ritmo moderado” desde o início de abril ao final de maio. No relatório pode-se ler que as empresas mencionaram que o aumento das taxas de vacinação, bem como a flexibilização das restrições impostas para combater a pandemia suportaram o crescimento, mas os empresários também assinalaram que existem pressões inflacionistas aceleradas provenientes dos salários, bem como a subida gradual dos custos de aquisição de vários ‘inputs’, nomeadamente matérias primas, necessários no processo produtivo. Esses custos mais elevados poderão redundar em aumentos de preços dependendo do ‘pricing power’ de cada setor e de cada empresa em repassar esses aumentos de custos para o consumidor.
As autoridades da Fed minimizaram os receios da inflação e afirmaram que esperam que a atual pressão sobre os preços se dissipe nos próximos meses. A Fed atribui a inflação bem acima da sua meta de 2% a interrupções temporárias na cadeia de suprimentos, à escassez e aos efeitos de base. O Banco Central Europeu (BCE) também tem referido que a inflação tem um cariz temporário.

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