Atelevisão é a mais eficaz fábrica – há quem prefira chamara-lhe laboratório – de políticos. Não é uma bizarria portuguesa. O primeiro foi o sorridente Silvio Berlusconi – que não apresentava notícias nem era comentador, era dono dos principais canais de TV privados. A partir daí, nunca mais parou. Casos mais recentes, embora com um abismo de diferença entre eles, a começar pela escala, não faltam: Donald Trump, Pablo Iglesias (Podemos), de certa forma até Zelensky, que tinha um programa de humor em Portugal. Ora bem, Sebastião Bugalho é o exemplo mais recente, embora desde esta semana haja mais um, igualmente a ser lançado de certa forma a partir da grelha da SIC Notícias: João Maria Jonet, o provável ou possível – ele ainda não decidiu – candidato à Câmara de Cascais.