Participou em campanhas contra deputados palestinianos e organizações de defesa dos direitos humanos, quer colonizar pelo menos partes da Faixa de Gaza e considera um eventual Estado palestiniano “uma catástrofe”. Amichai Chikli, ministro israelita da Diáspora, afirmou, na sequência do atentado desta quarta-feira em Washington DC, que o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o primeiro-ministro canadiano Mark Carney “encorajaram as forças do terror”. São por isso, depreende-se, os autores morais do atentado. Referia-se com certeza à decisão daqueles três países suspenderem acordos comerciais com Israel se o governo de Netanyahu mantiver o bloqueio a Gaza. A narrativa de Chikli repete um jargão que se vai instalando como verdadeiro: qualquer crítica a Israel é antissemitismo – o que retira força à denúncia das ações antissemitas como esta que sucedeu em Washington DC.
Israel acusa líderes de promover antissemitismo
Emmanuel Macron, Keir Starmer e Mark Carney são, segundo se compreende das palavras de um ministro do governo hebraico, os autores morais do atentado que vitimou dois israelitas em Washington DC.
