Quando a 22 de junho foram transmitidas pelas televisões de todo o mundo as imagens da implosão do minarete da grande mesquita de al-Nuri, em Mossul, os analistas viram ali mais do que uma consequência da guerra pelo controlo da segunda maior cidade do Iraque. Era um sinal de capitulação do ISIS, acrónimo em inglês de Estado Islâmico do Iraque e da Síria – ou Daesh, o acrónimo em árabe –, como se identificava o grupo religioso sunita jiadista que chegou a conquistar e controlar uma área maior do que Portugal, no Iraque e na Síria.