Desde a passada segunda-feira que o Irão está a aumentar o grau de pureza do urânio enriquecido que sai das suas unidades fabris – aproximando-se cada vez mais da qualidade técnica necessária para a produção de armamento nuclear. Os analistas consideram que a iniciativa é mais política do que propriamente militar – até porque as autoridades do país xiita tiveram a preocupação de avisar a Agência Internacional de Energia Atómica do que iriam fazer –, mas todos temem que, ou os subscritores do acordo de 2015 se apressam, ou o mundo pode estar à beira de um desastre de proporções incalculáveis.