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Insegurança relativa aos juros faz-se sentir e bolsas encerram semana em queda

A bolsa de Lisboa seguiu as sensações negativas que se viveram nas bolsas europeias, ao tombar 0,27%. Em causa estão as inseguranças geradas pelo presidente da Fed, que alertou para a possibilidade de os juros voltarem a subir.

A bolsa de Lisboa seguiu na sexta-feira o sentimento negativo vivido pelas congéneres europeias, na medida em que todas registaram perdas. O índice PSI recuou 0,27%, até aos 6.251,24 pontos

A maior queda foi a da EDP Renováveis, na ordem de 2,12%, até aos 15,46 euros por título, ao passo que a Jerónimo Martins resvalou 1,08%, para 22,08 euros.

Pelas negociações em terreno positivo, destaque para a Galp que se adiantou 1,96%, até aos 13,79 euros, a beneficiar da subida do preço do crude, que estava a cair 1,70% quando terminou a sessão, até aos 77 dólares por barril. À petrolífera junta-se a construtora Mota-Engil, cujas ações encerraram com um salto de 1,46% e estavam a ser negociadas em 3,135 euros.

Entre as praças europeias, a maior queda foi protagonizada pelo Reino Unido, na ordem de 1,33%. Seguiu-se França, a resvalar 0,96%, ao passo que o índice alemão e o agregado Euro Stoxx 50 tombaram ambos 0,77%. Itália tombou 0,78% e Espanha recuou 0,36%.

Os comentários do presidente da Reserva Federal dos EUA pesaram nas sensações dos investidor. Jerome Powell alertou para a possibilidade de uma nova subida das taxas de juro, em face da resiliência do tecido empresarial norte-americano. O próprio alertou para o processo de contenção da inflação ser um processo que está longe de estar terminado, num contexto em que as taxas já estão em níveis elevadíssimos, depois da política monetárias ter sido marcado, durante largos meses, por subidas sucessivas.