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Inflação desacelera e PSI arranca semana no 'verde'

A bolsa de Lisboa avançou 0,79% na sessão desta segunda-feira, no mesmo dia em que se soube que a inflação desacelerou até aos 2,1% em outubro, de acordo com os dados divulgados pelo INE.

A bolsa de Lisboa ganhou 0,79% na sessão desta segunda-feira, até aos 6.300,67 pontos, a beneficiar dos ganhos acentuados da Mota-Engil e do BCP. O avanço segue a linha das principais bolsas europeias, nas quais os investidores denotaram confiança, na véspera de se conhecer o comportamento da economia da zona euro no terceiro trimestre.

O dia atribulado na política nacional, a começar pela demissão do ministro das Infraestruturas, João Galamba, não parece ter mexido demasiado com a confiança dos investidores, na medida em que o PSI acompanhou o sentimento positivo dos mercados europeus. Para tal, terá contribuído a desaceleração da inflação, que subiu 2,1% em termos homólogos em outubro (3,6% em setembro), de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre as negociações em terreno positivo, destaque para o adiantamento da Mota-Engil, na ordem de 3,99%, seguida pelo BCP, que encaixou 2,13%, enquanto que a Jerónimo Martins terminou a subir 1,54%. Em sentido contrário, a REN foi protagonista do maior tombo, na ordem de 1,02%.

No que diz respeito às bolsas europeias, o maior avanço observou-se na Itália, onde o mais importante índice somou 1,48%, ao passo que Espanha e Reino Unido deram saltos de 0,96% e 0,90%. Seguiu-se o índice agregado Euro Stoxx 50, a encaixar 0,81%, ao passo que a Alemanha avançou 0,73% e França subiu 0,60%.

O alerta da Moody’s de que pode estar para breve a retirada do rating "triple A" à dívida norte-americana, não parece ter mexido muito com os mercados. Nesse sentido, o otimismo que se fez sentir na primeiras horas após a abertura de Wall Street, em Nova Iorque, foi transportado para os mercados europeus.

De resto, esta terça-feira vão ser divulgados dados importantes para o ambiente macroeconómicos, nomeadamente ao nível do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro no terceiro trimestre e dados da inflação em Espanha e nos Estados Unidos da América.