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Índices renovam máximos históricos

Fecho da semana: Com um sentimento positivo, boa parte dos índices europeus e norte-americanos renovaram máximos históricos.

Desde meados de outubro de 2023 que a maioria dos principais índices acionistas têm apresentado uma tendência altista, impulsionada pelo otimismo patente no mercado. Deste modo, boa parte dos índices europeus e norte-americanos têm vindo a renovar máximos históricos.

Isso não impede que haja empresas em dificuldades. Nos Estados Unidos da América (EUA), a Dollar Tree comunicou que não atingiu as expectativas de vendas e lucros durante o trimestre que terminou em janeiro, o que resultou no anúncio do fecho de 970 lojas. No trimestre em questão, as receitas subiram 11,9% face ao período homólogo, para 8.64 mil milhões de dólares, abaixo dos 8,67 mil milhões de dólares esperados pelo mercado e, pior do que isso, a empresa apresentou perdas de 1,71 mil milhões de dólares, face aos lucros de 452,2 milhões de dólares registados no período homólogo. Na sessão após esta divulgação as ações da Dollar Tree caíram mais de 14%.

Na Europa, a empresa alemã de equipamento desportivo Adidas alertou sobre uma possível queda nas vendas em 2024 nos EUA, dado que ainda existe muito stock por escoar na região. Assim, a empresa indicou que as vendas na região deverão baixar em cerca de 5% em 2024, contrastando com as outras regiões nas quais se espera crescimento. No sector automóvel, a Porsche anunciou prever uma redução das margens de lucro em 2024 devido ao lançamento de novos modelos. Assim, o grupo aponta para um retorno das suas vendas entre os 15% a 17% em 2024, um pouco abaixo dos 18% registados em 2023. Nas respetivas sessões de divulgação destas notícias, a Adidas valorizou 3,84% e a Porsche cerca de 4,25%.

Em Portugal, a trajetória do PSI tem sido em contraciclo com o resto do mercado, num contexto em que as suas cotadas terminam de apresentar resultados. O PSI tem sido particularmente penalizado pela evolução das empresas do sector energético, que têm grande peso no índice. A Sonae divulgou que o lucro atribuível aos acionistas foi de 357 milhões de euros em 2023, o que representa um crescimento de 6,4% face ao valor registado em 2022. No mesmo anúncio, a Sonae propôs o pagamento de um dividendo de 0,05639 euros por ação, o que representa um rácio de distribuição de 25% do lucro líquido consolidado. As ações da Sonae reagiram em alta ligeira (+0,62%) na sessão de divulgação dos resultados.

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